quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Biodiversidade no Brasil

O Brasil é o país que tem a maior biodiversidade de flora e fauna do planeta. Essa enorme variedade de animais, plantas, microrganismos e ecossistemas, muitos únicos em todo o mundo, deve-se, entre outros fatores, à extensão territorial e aos diversos climas do país. O Brasil detém o maior número de espécies conhecidas de mamíferos e de peixes de água doce, o segundo de anfíbios, o terceiro de aves e o quinto de répteis. Com mais de 50 mil espécies de árvores e arbustos, tem o primeiro lugar em biodiversidade vegetal. Nenhum outro país tem registrado tantas variedades de orquídeas e palmeiras catalogadas. Os números impressionam, mas, segundo estimativas aceitas pelo Ministério do Meio Ambiente o MMA, eles podem representar apenas 10% da vida no país. Como várias regiões ainda são muito pouco estudadas pelos cientistas, os números da biodiversidade brasileira tornam-se maiores na medida em que aumenta o conhecimento. Durante uma expedição de apenas 20 dias pelo Pantanal, coordenada pela ONG Conservation International (CI) e divulgada em 2001, foram identificadas 36 novas espécies de peixe, duas de anfíbio, duas de crustáceo e cerca de 400 plantas cuja presença naquele bioma era desconhecida pela ciência. O levantamento nacional de peixes de água doce coordenado pela Universidade de São Paulo (USP), publicado em 2004, indica a existência de 2.122 espécies, 10% a 15% delas desconhecidas até então.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Biodiversidade_no_Brasil

Causas e consequencias da perda da Biodiversidade

Imagine a seguinte situação: você passou toda a vida com sua família harmoniosamente em uma cidade onde estão seus melhores amigos, sua escola, o trabalho dos seus pais, mercados, lazer e tudo mais que você precisa para viver. De repente, chega um grupo de alienígenas e decide viver na sua cidade. Mas eles simplesmente tomam conta de tudo e deixam você sem nada do que possuía antes. Que opções você tem (se é que tem)? Resta mudar para outro lugar e enfrentar muitas dificuldades na tentativa de reaver sua vida anterior. É muito provável que você não tenha sucesso nessa empreitada e, neste caso, você pode não sobreviver à mudança. O desaparecimento da sua cidade como era antes vai causar, além de tudo isso, uma quebra nas relações que seu povo tinha com outras cidades, como compra e venda de produtos, acordos de proteção mútua, etc. Ou seja, indiretamente, aquela ação dos alienígenas causou um grande desequilíbrio em toda a região. Outra hipótese seria a de que o seu povo decidisse lutar contra os forasteiros, o que causaria muitas perdas para os dois lados.
Parece uma cena de filme de ficção científica, mas é o que acontece quando se fala em redução da biodiversidade. É importante lembrar que todos os seres, incluindo os humanos, estão conectados e dependem uns dos outros (como na cadeia alimentar, por exemplo). Desta forma, à medida que destruímos a biodiversidade, colocamos em risco nossa própria existência.

Entre as principais causas da perda de biodiversidade, podemos citar:
    - Destruição e diminuição dos hábitats naturais;
    - Introdução de espécies exóticas e invasoras;
    - Exploração excessiva de espécies animais e vegetais;
    - Caça e pesca sem critérios; - Tráfico da fauna e flora silvestres;
    - Poluição do solo, água e atmosfera;
    - Ampliação desordenada das fronteiras agropecuárias dentro de áreas nativas;
    - Mudanças climáticas e aquecimento global.
     
Como conseqüência dessa perda, as populações humanas sofrerão uma queda significativa da qualidade de vida, que refletirá diretamente em pontos como o suprimento de alimentos e manutenção da saúde, a vulnerabilidade a desastres naturais, redução e restrição do uso de energia, diminuição da oferta e distribuição irregular de água potável, aumento de doenças e epidemias, instabilidade social, política e econômica, entre outros.
Em março de 2006, os signatários da Convenção sobre Diversidade Biológica estiveram reunidos no Brasil, na cidade de Curitiba, para a COP8 (Oitava Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica), durante a qual foi lançado um relatório alarmante sobre a destruição da biodiversidade no Planeta. Entre os dados que constam do documento estão, por exemplo, o de que só entre 1970 e 2000 caiu em 40% a diversidade de espécies animais. A perda anual de florestas na atual década tem sido de 6 milhões de hectares (o equivalente a cerca de 8 milhões de campos de futebol). O documento também chama atenção para o aumento da intensidade e da variedade das ameaças à biodiversidade causadas pela ação humana, destacando a introdução de espécies invasoras em ecossistemas alheios por meio de navios turísticos ou de carga, causando distorções na cadeia alimentar, sem falar do aumento desenfreado do consumo.
Sabia que para satisfazer o padrão atual de consumo do homem, a Terra teria que aumentar em 20% sua capacidade de renovar os recursos naturais?
Para amenizar este problema, o documento propõe medidas como a criação de programas nacionais de proteção ao meio ambiente. Nesse ponto, o estudo indica que há avanços significativos por parte de praticamente todos os países signatários. O Brasil está na vanguarda: tem uma das mais avançadas legislações ambientais do mundo. O problema está no cumprimento dessas leis, o que toca no segundo ponto importante proposto pelo documento da CDB: investir em pessoal e estrutura para a proteção da biodiversidade. Só para citar um exemplo, um outro relatório, emitido pela ONU em setembro de 2007, aponta que, dos 2.684 locais identificados pelo Ministério do Meio Ambiente como áreas que precisam de projetos especiais de preservação, apenas 1.123 estão sendo devidamente atendidas. Voltando ao documento da CDB, ele também indica a importância de inserir o cuidado com o meio ambiente na agenda do empresariado, principalmente dos ramos de alimentos e energia, dois dos que mais contribuem para o aquecimento global.
Defender a biodiversidade não é “papinho de ambientalista”. É lutar pela minha sobrevivência, a sua e a de nossos filhos, netos, bisnetos... É hora de repensar nossa posição como espécie dominante do Planeta e dar uma nova orientação à ciência e à tecnologia na busca de soluções que nos tirem dessa enrascada.

Fonte: http://www.educacional.com.br/reportagens/biodiversidade/perda.asp

domingo, 31 de outubro de 2010

Biodiversidade

O que é Biodiversidade?

Biodiversidade nada mais é do que a diversidade, ou a variedade, de formas de vida no planeta. Ou seja, biodiversidade é a diversidade de espécies, genes, variedades, ecossistemas, gêneros e famílias, enfim, a variedade da natureza viva.
Na “Convenção da Diversidade Biológica” apresentada na Eco92, biodiversidade é definida como “a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e ecossistemas” (Artigo 2).



                                                        
                                                                                                         A Biodiversidade da Natureza
A idéia da diversidade das espécies surgiu com a junção da taxonomia e da biogeografia. A segunda é uma ciência que se ocupa da localização geográfica da ocorrência das espécies, e a primeira, do estudo, descrição e classificação de novas espécies, a Taxonomia. Na verdade, antes da taxonomia surgir como ciência, haviam os estudiosos que eram chamados de “naturalistas”. Dentre eles estavam, inclusive, alguns filósofos como Aristóteles e Plínio. Mas, foi só à partir do século XVIII, quando Lineu criou um sistema de classificação de espécies que formaria a base do sistema atual, que o estudo das espécies começou a se tornar um ramo distinto das outras ciências trazendo a idéia da “diversidade da vida” no planeta. Ou, biodiversidade.
Entretanto, o termo biodiversidade só ganharia mais importância à partir de 1988 quando o ecólogo de Harvard, Edward Wilson publicou um livro onde trazia o termo utilizado em uma convenção nos EUA.
A biodiversidade é o que garante o equilíbrio dos ecossistemas e, por tabela, do mundo todo. Os danos causados à biodiversidade não afetam somente as espécies que habitam determinado local, mas, todas as outras e o próprio ambiente uma vez que afeta a fina rede de relações entre as espécies e entre estas e o meio em que vivem.
Para tentar preservar toda a riqueza de vida do planeta é necessário conhecer os diversos mecanismos ligados à sua preservação e, principalmente, não interferir. A principal ameaça à biodiversidade do planeta é justamente a ação humana através de desmatamentos, queimadas e alterações antrópicas no clima e nos ecossistemas. Podemos citar como exemplo, a intervenção humana nas Ilhas de Fernando de Noronha, onde foi introduzida uma espécie de lagarto, o teju, para que se alimentasse dos roedores que infestaram a ilha por causa dos navios que ali aportavam. Entretanto, o teju preferiu se alimentar de ovos das aves e tartarugas que se reproduzem no local pondo em risco a biodiversidade do arquipélago e se tornando uma praga.
Mas o pior é que por causa dos desmatamentos e queimadas diversas espécies são extintas antes mesmo de poderem ser estudadas ou de que alguma ação seja tomada para se tentar preservá-las.
Por ano são descobertas em média cerca de 13.000 novas espécies e estima-se que existam cerca de 1,7 milhões de espécies conhecidas no planeta. Mas, esses números são ainda muito distantes do que pode existir na realidade, pois não existe nenhuma lista geral de espécies e mesmo com todos os esforços, a classificação e estudo das diversas espécies do planeta é quase uma corrida contra o tempo, antes que o homem termine por destruir o que ainda nem foi conhecido.

 Floresta amazonica

Os principais refúgios da biodiversidade brasileira são a Floresta Amazônica e Mata Atlântica.


Fontes:
http://www.comciencia.br
http://www.conservacao.org
http://www.wwf.org.br